Fotografia de casamento e de família – Belo Horizonte

Vote e escolha o casal ganhador do concurso Case de dia!

Foram mais de 100 cartas. Fiquei muito feliz com o resultado e percebi que o número de pessoas que se casam de dia no Brasil tem aumentado. Sorte destes casais que terão a luz natural como grande aliada e a probabilidade dos seus registros serem melhores é grande!

Agora chegou a hora de votar em um dos finalistas. Leia cada história e vote utilizando o campo de comentários colocando o número e nome do casal. Só isso e mais nada! Não vale votar mais de uma vez hein? Caso seja comprovado fraude de algum dos casais, ele será desclassificado automaticamente.

Boa sorte aos candidatos! A votação é vai até o dia 30/11.

CASAL 1 – LETÍCIA + ALFREDO

Para casar ao ar livre tivemos até que mudar a data do casamento, que seria em janeiro de 2011 (férias para nossos amigos da Europa, porém época que mais chove)para abril de 2011, pois de acordo com nossa pesquisa é o mês que menos chove (tirando os meses de inverno). Então ficou para o dia 30 de bril de 2011 às 14h, ou melhor 13:45 para começar as 14hhora que eu fui pedida em casamento em homenagem aquele grande momento. Queremos um brunch (como os irlandeses sempre falam)/ coquetel super reforçado e depois, para os mais esfomeadinhos hehehe uma comidinha simples.

A festa será algo bem simples, mas muito delicado. Com apenas os parentes e melhores amigos. A escolha do local foi super difícil, pois queríamos que fosse numa chácara na cidade de Marília- SP. E essa chácara dos sonhos parecia não existir. Até que achamos! Depois de váaaarrias chácaras visitadas. Essa chácara é linda! Tem um enorme gramado com muitos coqueiros e sem quase nenhum espaço coberto, a não ser um pequeno quiosque. A idéia é colocar várias tendas por toda a chácara, caso chova (o que não vai acontecer neh) , senão vamos deixar tudo ao ar livre mesmo.

Para a decoração, queremos temática. Como somos de duas famílias completamente diferentes, começamos por ai.

O convite vamos fazer nós mesmos, com a ajuda do melhor amigo do Alfredo, que desenha super bem. Vai ser somente com linhas e escrita em azul marinho (remetendo aos croquis feitos por nós arquitetos) . Ele terá em uma parte desenhos em forma de croquis de coisas que simbolizam o Alfredo e sua cultura (veio de uma cidade grande, come macarronada , gosta de rock n’roll etc) e do outro lado do convite croquis de mim ( japonesinha do interior que tem medo de galinha, faz yoga e na sua casa só tem comida japonesa).  O convite se junta e do outro lado acaba mostrando as várias coisas que nós temos em comum (somos arquitetos, adoramos viajar, experimentar uma boa gastronomia, etc).

A decoração da festa vai ser dividida em espaços onde lembrem nossa história. Vai ter o espaço japonês para os sushis e sashimis. Tudo com algum pequeno detalhe que lembre a cultura japonesa. O bar será pensando nos pubs irlandeses, com alguns detalhes de decoração da Guiness e serviremos também o irish coffee. A mesa de frios remeterá a Suiça, com seus variados tipos de queijos. E para finalizar uma boa massa italiana.

As cores: Nosso relacionamento consiste principalmente de uma grande amizade, simbolizando assim a cor azul. E lógico, muito amor, o salmão. E, como não pode faltar, uma pitada do amarelo, é o dinheirinho pingando ali todo mês para realizarmos nossos pequenos prazeres hehehe. Então iremos predominar o azul, seguido do salmão, e com leves toques do amarelo. A idéia é baseada no filme querido da Amelie Poulain, onde predomina o verde e o vermelho. Então, todo lugarzinho irá ter no mínimo um pequeno detalhe de azul e as mesclas de amarelo e salmão.

Ah! A lembrancinha vamos fazer também. Faremos um painel com madeira de demoliçao (reutilizadas de uma antiga casa existente no fundo do nosso escritório) e vários pedacinhos de madeira gravados a data e nossos nomes, onde serão colados mini Cd’s com as músicas do nosso casamento. Nesse painel, cada espaço onde vai estar os mini Cd’s coloados no pedaço de madeira, ao ser retirado, os convidados poderão deixar mensagens com caneta hidrográfia. O painel será uma recordação e será transformado em mesa para nossa futura casa. (A madeira de demolição vem das várias idéias que já usamos em nossos projetos arquitetônicos).

A entrada da noiva estamos pensando em chegar de bicicleta, daquelas antiguinhas (que lembra nossa vida na Europa, tudo de bike). Meu pai pedalando e eu sentada na garupa hehehe. E na saída trocamos, o noivo sai pedalando, como se o pai concedeu a honra ao genro J

Os trajes: meu vestido foi um parto! Todos os lugares que fui especializados em vestidos de noiva sempre a mesma coisa, cheio de brilho, pedras e tudo mais. Quando eu falava que queria algo simples porque ia casar durante o dia, o que eu escutava era: “Mas por que durante o dia? A noite é bem mais bonito!” hahaha, não é por mal, mas eu tinha vontade de rir, porque para mim é o contrário, de dia é muito mais bonito!Bom, mas voltando a história do vestido. Fiquei meses procurando, quando por um milagre, descobri um atêlier com uma costureira super querida. Ele vai ser bem simples, sem nenhum bordado, só que meio drapeado e com um tecido tipo gaze. O diferente vai ser um laço de cetim na lateral na parte de baixo na cor salmão e o sapato em azul. E o buquê seguindo a mesma linha, com flores na cor azul, e os tons de amarelo e salmão.

O noivo com terno cinza, gravata azul e um lenço salmão. E o mais divertido, com tenis adidas cinza (sabe, aqueles de listras do lado? É sua marca registrada, ele deve ter uns 4 pares de cores diferentes). Vamos também dar uma gravata para os padrinhos na cor azul e para as madrinhas vou fazer uma flor de tecido amarela, que poderá ser usada como broche, enfeite de cabelo ou no cinto.

Na hora da daminha de honra, pensamos em entrar só um priminho nosso, bem informal…com camisa e até chinelinho. Com nosso cachorrinho na coleira , e vestidinho de terninho cinza, igual ao dono. Afinal de contas, ele já é super da família!

Esse são alguns dos detalhes que vamos fazer no nosso casamento. Mas a cada dia que passa tenho mais e mais idéias, mulher é coisa de louco, falou em casamento a cabeça não pára!!! Ah! E mais um motivo que não foi colocado no vídeo, escolhemos ser durante o dia porque depois das nossas várias experiências viajando juntos, o bate perna de um país para o outro, quase 2 anos morando fora, nosso mochilão de mais de 1 mês pela Europa, e tudo isso vivido durante o dia, por que a nossa data tão especial deveria seguir os padrões brasileiros e ser A balada?!  Não!! CASE DE DIA!!

CASAL 2 – MILA + LUCIANO

Fui mãe aos 18 anos, fruto de um relacionamento complicado e que acabou não dando certo. Minha filha foi a melhor coisa que me aconteceu, mas como tive que segurar a barra toda sozinha, e foi um sacrifício muito grande pra mim, no auge da adolescência tive que virar adulta. Com tudo isso, acabei ficando desacreditada do amor, e da vida a dois, até conhecer meu noivo…

O conheci em um casamento que fui com uma amiga, onde eu não conhecia o casal, e ele era amigão do noivo.

Sabe quando vc pensa que uma festa não vai dar em nada e tem um monte de gente que vc nunca viu? Foi assim até avistar aquela criatura fofa com cabelo de modelo que me encantou logo de cara! Eu falei logo pra minha amiga: “a única pessoa que me interessou nessa festa foi aquele ali, aquele de franja”. Ela o conhecia de vista, mas eu nunca tinha visto. Engraçado é que somos da mesma cidade e fomos nos conhecer em uma cidadezinha próxima.

E o encanto foi recíproco. Ele começou a ir sempre ao bar quando eu ia, tentando uma aproximação, até que em um momento um conhecido em comum nos apresentou. Sabe quando dá choque? Foi assim com a gente! Uma química tão boa e tão intensa que sabia que era ele. Ele me apresentou pro irmão dele que tb estava na festa dizendo “essa é Mila… vc ainda vai conviver com ela por muito tempo”.  E foi verdade. Estamos juntos há três anos. O pedido foi em um casamento de um casal de amigos em que éramos padrinhos. Lá pro meio da festa, como disse o casal de noivos “quando todo mundo pensou que não ia acontecer mais nada” o pai do noivo sobe no palco e anuncia nosso casamento! Fez a gente subir no palco e tudo… e eu toda borrada de maquiagem porque claaaro que chorei né! Eu que sempre choro vendo filme, mesmo que já tenha visto 10 vezes! Ficamos noivos no meu aniversário em agosto, foi quando contamos pra nossas famílias e amigos que perderam o anúncio na outra festa!

A data prevista para o casamento é 12/11/11, às 12hs. No campo e de dia! A cerimônia (que será bem curta) e a recepção serão no mesmo local. Um casamento íntimo para aproximadamente 100 pessoas. E será de dia, pq amo a iluminação natural, as fotos ficam lindas, e o ambiente fica mais descontraído e informal. Quero um vestido leve, sem brilhos, exatamente como o horário pede, e o noivo vai de terno cinza, com colete, sem o paletó. O local é bem aconchegante, lindo e cheia de verde, tipo um sítio. (se vc gostar da minha história posso te mandar depois fotos do local).

Nossas expectativas para o dia é curtir muito nosso dia, com bastante descontração e alegria com as pessoas que amamos e que nos querem bem. Sabemos que será um dia inesquecível e sabemos que se ganharmos o concurso nossas fotos serão perfeitas! Seu trabalho é maravilhoso!

Cidade: Macaé – RJ

Obs: Minha filha, que hoje tem nove anos, vai levar as alianças.

CASAL 3 – MARINA + DANIEL

Eu e o Daniel nos conhecemos no trabalho. Eu já trabalhava lá e sempre parava o carro num estacionamento próximo. No dia em que ele começou a trabalhar lá, eu cruzei com ele nesse estacionamento quando cheguei. Eu nem sabia que ele iria trabalhar comigo, muito menos substituir o meu chefe imediato, mas já o achei interessante. Pode parecer clichê (mesmo porque é…rs) mas parece que foi o destino mesmo!

Na época eu namorava, mas era um namoro a distância e ele não ia tão bem. Quando o conheci, o Daniel também namorava, mas o namoro também estava em crise.Logo nos tornamos muito amigos, conversávamos e riamos juntos como se nos conhecêssemos a muito tempo.

Como os dois tinham namorados eu achava que não era nada além de amizade. Mas sempre que dava, ele arrumava um jeito de sair comigo para happy com os amigos, aniversários de amigas… na época todos meus amigos fal4avam que nós íamos ficar juntos, mas como ele era meu chefe e se tornou amigo eu achava que nunca ia rolar.

Demorou 4 meses para ele se declarar. No dia nós saímos do trabalho e fomos em um aniversário de uma amiga minha. Eu nem sabia mas o aniversário era num bar bem descolado da Haddock Lobo, que depois de uma certa hora virava uma balada gls. A maioria das pessoas do bar eram gays e parecia até que nós éramos o único “casal” hetero no lugar. O Daniel até foi assediado e isso deu uma forcinha para ele grudar em mim! Acabamos nos beijando no fim da noite e até hoje eu brinco com ele que eu tive que intimidá-lo levando ele numa balada gls para ele tomar a iniciativa! Depois disso já começamos a namorar e estamos a 6 anos juntos! Outra brincadeira que o destino aprontou comigo: Como mencionei, tinha um namoro a distância antes de conhecer o Daniel.  E isso era freqüente na minha vida, gostar de pessoas  que viviam longe.

Pois é, logo após eu e o Daniel começarmos a namorar ele foi transferido para Belo Horizonte e ficou 3 meses morando lá. Mas isso não foi nada, 2 anos depois ele decidiu se mudar para o Rio de Janeiro devido a outra oportunidade de trabalho, e a 4 anos ele mora lá e eu aqui. Mas acredito que o nosso amor seja muito mais forte por ter persistido mesmo com a distância e isso nos uni muito mais!

Em 28 de maio desse ano  ele me levou para jantar no Buddha Bar SP e me pediu em casamento, combinou tudo com o maitre e os garçons para que levassem as alianças junto com o espumante e foi uma surpresa maravilhosa! Escolheu o dia a dedo pois comemoramos aniversário de namoro no dia 28 também, mas de setembro, e a lua estava cheia, a noite estava linda e o lugar é incrível! O Dani é tudo que eu sonhei, meu amor verdadeiro. Não consigo imaginar a minha vida sem ele, nos completamos, somos amigos desde que nos conhecemos até hoje e pra vida inteira! Sou muito feliz com ele!!

Bom, logo começamos então a pensar e planejar nosso casamento. Eu sempre pensei em casar durante o dia, acho mais bonito, mais descontraído, gosto de coisas simples e sofisticadas!

Como o Dani não é católico e não queria um mega casamento também (nossas idéias e gostos quase sempre combinam! Ainda bem! Rs) nós pensamos logo em fazer um casamento pequeno, para aproximadamente 90 convidados, durante o dia, em um lugar gostoso, com um jardim! (Porque sou paisagista e tem que ter jardim no meu casamento!)

A idéia de um restaurante uniu o útil ao agradável e quando conheci o restaurante Rosmarino, que fica em pinheiros, perto de onde moro, achei perfeito!

As donas do restaurante são uns amores, parece que recebem amigos e não clientes,  o restaurante tem um jeitão da nossa sala de visitas, é  aconchegante, tem uma área de jardim; que é essencial para a realização da cerimônia, a cozinha é italiana (tinha que ser para o Vello gostar mais ainda!) e maravilhosa, tudo feito com cuidado, adoramos! O nome do restaurante eu adorei também! Rosmarino é o nome científico do Alecrim. A data foi escolhida por ser o primeiro sábado após o nosso aniversário de namoro (28.09).

Esperamos que o nosso casamento seja um dia gostoso com os nossos familiares e amigos mais íntimos, uma boa comida, uma boa música, muitos brindes e muita, muita felicidade e comemoração para o início da nossa vida juntos!

CASAL 4 – MARIANA + ANDREW

Esta história começa quando uma adolescente belorizontina de 17 anos  decide fazer um intercâmbio cultural de um ano na Inglaterra. O  ano é 1997. O destino coloca Mariana em uma escola chamada  Blatchington Mill, na cidade de Brighton. Ao longo dos meses, ela Constrói diversas amizades, com outros jovens adolescentes de várias partes do  mundo. Um dos colegas ingleses, Andrew, logo entra para o seu círculo de amigos. Mariana o  achava adorável, muito educado e sensível. Ela se sentia à vontade na presença dele, coisa  incomum nesta idade.

À medida que o tempo passava, a amizade crescia. Chega a Páscoa e com  ela mais um recesso para o descanso no convívio familiar. Mariana estava animada com a  perspectiva de uma semana sem aulas, mas de repente percebe que há algo de errado, algo faltava.  Era saudade do Andrew. O recesso finalmente termina e Mariana não desperdiça mais um
momento sequer longe dele. Após a aula, pegavam o ônibus até o centro comercial e avenida  beira-mar. Num desses passeios, à luz do Palace Pier e seu parque de diversões, para a surpresa  de Mariana, Andrew diz que sentiu uma falta imensa dela durante a Páscoa. Nem é preciso dizer  que, a partir daí, se tornaram  namorados e inseparáveis. Mas junho estava próximo e Mariana voltaria ao Brasil.

O jovem casal não sabia o que fazer e, até a última noite, na véspera do voo,  ficaram juntos. Como se isso pudesse afastar a realidade da separação, se abraçavam forte nos  mesmos bancos da avenida beira-mar que o viram tão felizes.

Mary se foi. Andy ficou. Ela tentava se concentrar nas matérias para o vestibular. Ele comprava  semanalmente um bilhete da loteria, na esperança de ganhar o prêmio e poder revê-la no Brasil.  Os pais, vendo o filho, de apenas 18 anos, tão desconsolado, decidem juntar algumas economias  e pagam pela passagem. Pouco menos de um mês após a partida de Mariana, Andrew chega ao  Rio de Janeiro. Ali passam um dia maravilhoso, e depois mais um mês em Belo Horizonte.
Visitam Ouro Preto, Mariana, vão ao Minas Tênis Clube. Estão juntos. É o mais importante.

Porém, mais uma vez, são forçados a se separarem. Desta vez, não sabem quando se verão  novamente. A lágrima que cai do rosto de Andrew é o resumo de como ambos se sentem.

Oito anos se passam. O ano agora é 2006 e ambos têm 26 anos. Após tantos acontecimentos,  típicos do início dos 20 anos – faculdade, amigos, amores – a história está mal-resolvida. Aquele  casal que se encontrou e se apaixonou na Inglaterra ainda existe na memória de Andrew e  Mariana. Alguns poucos e-mails foram trocados neste tempo, talvez quando se imaginava como o  outro estaria, o que estaria fazendo. Agora, porém, a tecnologia havia avançado muito e havia a  possibilidade de mensagens instantâneas. Antes resistente à comunicação virtual, Mariana não  hesita quando Andrew, em um e-mail, pede para entrar em contato desta forma. Logo cria uma  conta e começam a conversar novamente. E assim se foi o mês de março de 2006: em conversas  com o Andrew pelo computador. A perspectiva de voltarem a ficar juntos parece quase  inacreditável para os dois e, nos primeiros meses, só mesmo uma conversa muito amigável  acontece.

Mas logo o sentimento começa a vir à tona e decidem se reencontrar, em Portugal. No  dia 3 de julho, Mariana pousa em Lisboa. Assim que os olhos se reencontram, no portal de  desembarque, os jovens de 17 anos reaparecem. O abraço, ainda desajeitado, é como os que  trocavam quando adolescentes. A altura do Andy ainda faz a Mary ficar na pontinha dos pés para
abraçá-lo. Assim começou a quinzena do verão  português que se tornou uma das melhores de suas  vidas. Ao final dela, mais uma separação se encontra. É,  mais uma vez, difícil, mas  desta vez, eles sabem que,  se quiserem, podem conseguir ficar juntos. Não há tantos obstáculos quanto antes.

Em 1998 e em 2010.  Andrew passa o Natal de 2006 em Belo Horizonte. Mariana o visita em Londres em julho de  2007. Andrew passa seu aniversário, em outubro do mesmo ano, em Belo Horizonte. Mariana  passa o Natal com ele em Londres. Tantos encontros são maravilhosos, mas o casal anseia por  poder estar de verdade junto.

Em 2008, Mariana se muda para Londres para cursar um mestrado em Tradução e assim o casal  passa seu primeiro ano juntos. Moram felizes em Chiswick, bairro charmoso de Londres, com mais dois ex-colegas de Arquitetura do Andy. Em 2009, com a conclusão do mestrado de Mary,  decidem se mudar de Londres e passam a viver, só os dois, em uma casa em Brighton, onde estão  até a presente data. É uma casinha linda, com quintal e jardim. Estão mais uma vez felizes, na
cidade onde se conheceram 13 anos atrás.

Em setembro de 2010, Mariana faz uma viagem rápida ao Brasil, para a  comemoração dos 70 anos de seu pai. A sua chegada é surpresa para o pai,  que fica radiante. Mas ela teria uma supresa ainda maior. No meio da festa  de aniversário, comemorada no Nacional Clube, um convidado inesperado chega: Andy! Murmura que está ali por um motivo, tira uma
caixinha do paletó e se ajoelha: “Will you marry me?”

Andrew e Mariana (ou Andy e Mary) se casarão em Tiradentes, Minas  Gerais, no dia 1º. de outubro de 2011. Os preparativos ainda estão em  fase inicial, mas nunca pensamos em fazer um casamento que não fosse  durante o dia, e sem dúvida será um dia repleto de amor. A expectativa é de que a cultura brasileira (mais especificamente nossa linda cultura mineira) encante os ingleses presentes e que as duas nacionalidades se unam numa só alegria. Com  tantas pessoas bacanas, de ambos os lados, acho bem provável! Haverá convidados em traje de gala  escocês – os famosos kilts (“saias” escocesas) – e ainda tem a possibilidade dos convidados letões –  o sócio do Andy é letão. Já estive na Letônia algumas vezes e posso dizer que eles são festeiros como a gente!

Uma das tradições inglesas para casamentos diz que, no dia, a noiva deve usar “something old,  something new, something borrowed, something blue” (“algo velho, algo novo, algo emprestado, algo azul”). Cada um destes itens carrega um simbolismo e enfatiza valores como a união, a  família e a fidelidade – o item emprestado, por exemplo, é oferecido por um casal que tenha tido um casamento estável e feliz. O item azul costuma ser um  acessório de vestuário chamado garter, espécie de liga que a noiva usa na  altura de uma das coxas. Andrew usará um morning suit, terno de gala usado por noivos aqui.

A escolha por fazer o casamento de dia também vem de diversos  casamentos de amigos aqui da Inglaterra, todos realizados durante o dia.  De dia, o cenário escolhido para o casamento se ilumina (literalmente) e as  fotos – não podemos deixar de falar delas! – ficam mais ricas e bonitas.  Quando o cenário é um lugar especial como Tiradentes, não faria sentido
não ser de dia, para revelar toda a beleza da cidade e da celebração.

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