“O mundo é isso — revelou — Um montão de gente, um mar de fogueirinhas.
Cada pessoa brilha com luz própria entre todas as outras. Não existem duas fogueiras iguais. Existem fogueiras grandes e fogueiras pequenas e fogueiras de todas as cores.
Existe gente de fogo sereno, que nem percebe o vento, e gente de fogo louco, que enche o ar de chispas.
Alguns fogos, fogos bobos, não alumiam nem queimam; mas outros incendeiam a vida com tamanha vontade que é impossível olhar para eles sem pestanejar, e quem chegar perto pega fogo.”
Eduardo Galeano
É assim que me sinto a cada vez que saio para fotografar. É sempre importante para mim lembrar que a cada ensaio, a cada trabalho novo, estou diante de fogueirinhas únicas que me exigem o devido respeito e a sobriedade para admirar sua singularidade.
Obrigado a Fernanda Lucena e toda família que sempre me enche de alegria quando me convidam para retornar a sua casa para mais uma experiência única chamada “ensaio fotográfico”.