The Temporality
Temporality is evidently an organized structure, and these three alleged “elements” of time, past, present, future, should not be considered as a collection of “data” for us to sum up – for example, as an infinite series of “nows”, in which some are not yet and others are no longer – but rather as structured moments of an original synthesis. Otherwise we find, in first place, this paradox: the past is no longer, the future is not yet, as for the instantaneous present, everyone knows that this one is not all, but is the limit of an infinite division, like a point without dimension.
Jean-Paul Sartre, in ‘Being and Nothingness’
Feelings and moments have no date or decade. The black and white is language, with which I fall in love every day. A dash of bright colors. This is me, exaggerated, paradoxical and passionate about life. And this is my current quest. To make thase those who give me the opportunity to tell their stories, can then tell them for many years.
Obrigado aos simpáticos Mariana e Fernando por nos levarem até a graciosa cidade de Juiz de Fora. É por tudo isso aqui que vocês viram que eu deixo a minha família nos fins de semana. Vale muito a pena entrar em casamentos de verdade como o de vocês e consegui levar para casa cada momento, troféus como estes, em forma de imagens.
A Temporalidade
A temporalidade é evidentemente uma estrutura organizada, e esses três pretensos “elementos” do tempo, passado, presente , futuro, não devem ser considerados como uma colecção de “dados” cuja soma deve ser feita – por exemplo, como uma série infinita de “agora”, alguns dos quais ainda não são, outros que não são mais -, mas como momentos estruturados de uma síntese original. Senão encontraremos, em primeiro lugar, este paradoxo: o passado não é mais, o futuro ainda não é, quanto ao presente instantâneo, todos sabem que ele não é tudo, é o limite de uma divisão infinita, como o ponto sem dimensão.
Jean-Paul Sartre, in ‘O Ser e o Nada’
O termo atemporalidade é utilizado, como sinônimo da durabilidade, quer dizer, da concepção e representação do tempo como duração. Falar sobre isso pode ser uma tentativa, talvez inócua, de explicar o que minha fotografia vem passando neste exato momento. Tento retirar dela o excesso de marcas temporais. Na realidade é impossível que uma narrativa fotográfica careça de marcas temporais, já que enquanto representação toda a fotografia se deve inscrever no contínuo temporal, ainda que constitua apenas uma breve porção deste.
Quando se retira o tempo, que serve muitas vezes de âncora, ressalta-se os sentimentos, amplifica-se a fantasia, cria-se um terreno fértil para a poesia, que ultimamente tem sido uma das minhas grandes fontes de inspiração, diga-se de passagem.
Assim sinto que minha narrativa visual se torna mais forte e isso faz com que ela tenda a se perpetuar. Ninguém se lembrará do banal. Ele não tem vez, ele é banal e ponto.
Sentimento e momentos não tem data nem década. O preto e branco é linguagem, pela qual me apaixono diariamente. Uma pitada de cores fortes. Este sou eu, exagerado, paradoxal e apaixonado pela vida. E essa é a minha atual busca. Fazer com que esses que me dão a oportunidade de contar as suas histórias, possam depois contá-las por muitos e muitos anos.
Thanks to the friendly Mariana and Fernando for taking us to the charming city of Juiz de Fora. It is for all of that, that you can see here, that I leave my family on weekends. It is really worthwhile to be in real weddings like yours and I could take home every moment, trophies like these, in the form of images.