Alguns posts são bem especiais. Essa é a primeira vez que apresento um fotógrafo de casamento da minha terra, Belo Horizonte. Demorei um pouco a tomar essa decisão pois querendo ou não temos uma relação de concorrência local. Com o passar do tempo esse medo passou. Se todas as pessoas pensarem nos concorrentes como seres humanos normais e porque não colegas e amigos, acho que o mundo será bem melhor. Essa é a minha abordagem hoje em dia, as vezes incompreendida e muitas horas indigesta.
O primeiro passo para admirar um trabalho de um colega como a Márcia é se despreder de um sentimento forte e pouco nobre que é a inveja. A partir do momento que passamos a respeitar e admirar outros profissionais do nosso ramo que fazem um bom trabalho, o nosso foco automaticamente se volta para a corrente do bem. Aprendi isso com meus pais mas só agora estou concretizando este ensinamento. É um processo, acredite!
O trabalho da Márcia dispensa comentários pois já é consagrado. Ela tem feito muitas noivas e familiares felizes . Eu sou um dos seus admiradores agora não mais secreto pois quando ainda nem imaginava que seria fotógrafo, há uns 8 ou 10 anos atrás, eu ficava observando-a trabalhando sempre com suas câmeras dependuradas e de alguma forma já me afeiçoava pela sua forma de agir e pela profissão de fotógrafo de casamento. Só outro dia que me dei conta disso.
Belo Horizonte e o Brasil possuem muitos talentos. A Márcia é um deles. Quando eu a convidei para participar do meu blog o meu intuito era compartilhar essa preciosidade que é seu trabalho com outros colegas de outros estados. É uma inspiração e tanto. Outros vários fotógrafos aqui serão apresentados, na sessão fotógrafos que admiro. Vou postando aos poucos para que as imagens sejam degustadas e não engolidas de qualquer jeito. Fica assim mais prazeiroso.
Com vocês, Márcia Charnizon!
“Fui precoce.
Comecei a fotografar com 13 anos de idade e aos 17 meu pai me emancipou para eu ter o CNPJ do studio, já montado nessa época.
Hoje, aos 38 anos, posso dizer que minha trajetória foi e ainda é bastante intuitiva, onde a técnica foi se instalando de forma lenta ao longo dos anos.
Esse processo ajudou bastante na minha agilidade, no meu desprendimento e nas minhas soluções estéticas.
E, hoje, fotografo essencialmente seres humanos em suas diversas conjugações verbais:
Casando….dançando, se emocionando….brincando…..gerando vida, ou simplesmente, olhando para minhas lentes.
Marcia Charnizon”
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