Fotografia de casamento e de família – Belo Horizonte

O contador de histórias…

Nós, fotógrafos de casamento, somos contadores de histórias. Sim, somos os escolhidos para narrar o que vimos, do nosso jeito e em forma de imagens. É uma responsabilidade e tanto. As vezes as noivas querem que vejamos da forma como elas enxergam, isso frustra muitos de nós embora seja uma realidade com a qual temos que conviver. Talvez  aconteça porque há  muitos contadores de histórias que enxergam sempre as mesmas histórias. Ninguém gosta de monotonia não é verdade? Em muitas ocasiões o que muda de álbum para álbum é  o nome do casal e pronto. Geralmente isso acontece porque o fotógrafo está centrado em si próprio e esquece de se desenvolver como observador.

Com a fotografia digital há uma inversão e perversão de valores. O ato de observar hoje em muitos casos vem depois do ato de clicar. Toneladas de fotógrafos clicando e depois observando através do visor de LCD de suas câmeras se há algo que preste. Bem, dizer que esta pequena telinha não deve ser usada seria no mínimo burrice mas utilizá-la como tábua da salvação é grave.

Sempre que saio para algum evento hoje procuro me acalmar, entrar em sintonia, ouvir música calma, concentrar-me. Para conseguir observar é necessário estar tranquilo. Quanto maior esta tranquilidade maior tende ser a percepção do fotógrafo. Se a cada problema ocorrido ou foto perdida o fotógrafo se desespera, menor se torna a sua capacidade de observar, enxergar e criar. A tendência a partir daí é que quanto maior a frustração, pior o resultado e assim sucessivamente em um ciclo vicioso.

No casamento da Fernanda o contador de histórias aqui ganhou um empurrão, ao ser paparicado por esta noiva simpática, sorridente e agradável que já de cara me deixou a vontade para contar a minha história, ou melhor, a dela sob a minha ótica. Volto então a repetir, noivas, sejam gentis com seus fotógrafos para que eles se sintam bem. Quando mais liberdade nos é dada maior o nosso prazer em fotografar e consequentemente maior a nossa vontade de lhes entregar o melhor trabalho possível.

Obrigado Fernanda e André pelo carinho, confiança, sorrisos, expressões e pela liberdade. Fotografar vocês foi um prazer fora do comum!

The Storyteller

We, wedding photographers, are storytellers. Yes, we are chosen to narrate what we have seen, in our own way and in the form of images. It is a responsibility though. Sometimes brides want us to see the same way they do, what frustrates many of us. However it is a reality which we have to live with. It may happen like this because there are many storytellers who always see the same stories. Nobody likes monotony isn’t that so? On many occasions what changes from album to album is the name of the couple and that is it. Usually that happens because the photographer focuses on himself and forgets to develop as an observer.

With digital photography there is an inversion and perversion of values. The act of observing nowadays, in many cases, comes after the act of clicking. Tons of photographers clicking and then looking through the LCD viewfinder of their camera to see if there’s something worthwhile. Well, saying this tiny little screen should not be used at all would be at least stupid, but using it as a lifeline is serious.

Whenever I go for any event presently I try to calm down, tune in, listen to soothing music, focus. To be able to observe you must be serene. The more serene the photographer is, the greater their perception tends to be. If at any occurred problem or at every lost photo the photographer panics, their ability to observe, see and create becomes smaller and smaller. It is then a devil circle, frustration generating a bad result which genarets frustration and so on.

At Fernanda’s wedding the storyteller here got a push as being pampered by this friendly, smiling and lovely bride. Soon she left me free to tell my story, or rather her story just under my point of view. Again I repeat then, brides, be gentle with your photographers so that they feel well. The pleasure in photographing is concomitant with the freedom given to us. In addition to that also comes a greater willingness to deliver the best job possible.

Thank you Fernanda and André for the love, confidence, smiles, expressions and freedom. It was an extraordinary pleasure to shoot the both of you!

Español

Nosotros, fotógrafos de boda, somos contadores de historias. Sí, nos escogen para narrar lo que vimos, de nuestra manera y en forma de imágenes. Es una gran responsabilidad. A veces las novias quieren que veamos de la forma que ellas ven, eso nos frustra, aunque sea una realidad con la cual tenemos que convivir. Tal vez esto sucede porque hay muchos contadores de historias que ven siempre las mismas historias. A nadie le gusta la monotonía, no es cierto? En muchas ocasiones lo que cambia de un álbum a otro es el nombre de la pareja y listo. Generalmente eso pasa porque el fotógrafo está centrado en sí mismo y olvida desarrollarse como observador.

Con la fotografía digital hay una inversión y perversión de valores. El acto de observar hoy en día en muchos casos viene después del acto de disparar. Toneladas de fotógrafos disparando y después mirando a través del LCD de sus cámaras si hay algo que sirva. Bien, decir que esa pequeña pantalla no debe usarse sería como mínimo una burrada, pero usarla como salvavidas es grave.

Hoy, siempre que salgo hacia un evento intento calmarme, entrar en sintonía, oír música tranquila, concentrarme. Para lograr observar es necesario estar tranquilo. Cuanto más tranquilo, mayor tiende a ser la percepción del fotógrafo. Si el fotógrafo se desespera con cada problema o foto perdida, menor se torna su capacidad de observar, ver y crear. La tendencia a partir de ahí es que a mayor frustración, peor será el resultado y así sucesivamente en un círculo vicioso.

En la boda de Fernanda este contador de historias ganó un empujoncito al ser mimado por esta novia simpática, sonriente y agradable, que ya de entrada me hizo sentir cómodo para contar mi historia, o mejor dicho, su historia a través de mi óptica. Vuelvo entonces a repetir, novias: sean gentiles con sus fotógrafos para que ellos se sientan bien. Cuando nos dan más libertad, nuestro placer en fotografiar aumenta y como consecuencia aumentan nuestras ganas de entregarles el mejor trabajo posible.

Gracias Fernanda y André por el cariño, confianza, sonrisas, expresiones y por la libertad. Fotografiarlos fue un placer fuera de lo común!

Ficha técnica: Cerimonial Ventura (Cris) / Maquiagem e cabelo: Marcus Martinelli / Igreja São José / Vestido: Tetê Rezende / Tiara: Pedro Muraru / Alianças: Tiffany’s / Recepção: Automóvel Clube – BH / Decoração: Rosa Dutra / Buffet: Célia Soutto Mayor

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