Fotografia de casamento e de família – Belo Horizonte

E vida vai…

Hoje tudo se encaixou. Conheci pessoas que me fizeram bem. Quando se está feliz tudo se torna mais fácil. Há seis meses atrás ainda não tinha fotografado nenhuma gestante, nem mesmo a Ana minha mulher pois a Júlia decidiu adiantar sua chegada e nasceu quase dois meses antes.

As coisas têm acontecido tão rápido, me sinto as vezes pressionado. Esse é o ônus da história que faz com que a responsabilidade só aumente. Hoje fotografei em condições bem precárias, sem assistente, sem lentes, sem sol, sem rebatedor. Sensação de impotência. Depois me lembrei que tem fotógrafo que não tem nem lente ba, nem sol, só tem xereta e não reclama. Hora de botar a viola na sacola e bater palma para esses caras. Eles fotografam com amor. Essas condições de hoje me fizeram valorizar ainda mais a nossa principal matéria prima, o sentimento. Sem ele nosso trabalho só se pauta na estética. Ela para mim é vazia por si só. Há de ter algo que lhe lastreie.

Depois da sessão almocei com meu  amigo e mestre Walter Firmo, 0 fotógrafo do povo. Ele me presenteou com seu último livro autografado. Além disso eu praticamente  fechei em maio um workshop em Floripa e fiz dois amigos que tenho certeza que ficarão para sempre. Roberta e Eduardo. Exemplares em extinção devido a educação e a energia positiva que emanam. Mais uma vez: valeu fotografia, valeu!

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