Fotografia de casamento e de família – Belo Horizonte

Devo oferecer foto e vídeo?

(Foto: Boomerin Denial – MorgueFile – free fotos)

Como muitos já sabem, sou um eterno defensor do ESPECIALISTA. Aquele cara que estuda e fica muito bom em uma atividade. Ele concentra seus esforços para desenvolver suas habilidades em alguma área específica. E assim ele vai se tornando um expert.

Bom, falo disso para então introduzir um assunto sempre muito questionado nos meus workshops: Devo trabalhar com foto e vídeo?

A minha resposta é:

– Depende! Depende de algumas coisinhas importantes!

Onde você mora/trabalha?

Se você tem como mercado alvo um centro urbano de médio ou grande porte, a minha sugestão é que seja um especialista e procure evitar a armadilha, no meu ver, de se dedicar a duas atividades paralelas e complementares mas completamente distintas, as tais ‘foto e vídeo’. A concorrência nestes centros urbanos é com certeza maior e por isso você precisa ser cada dia melhor. A especialização te ajudará muito neste neste caso. Sendo especialistas a sua chance de ser mais valorizado aumentará.

O fotógrafo que trabalha também com vídeo ou o videomaker que resolve fazer também fotografia, NORMALMENTE perdem o foco! A perda do foco impede que os seus serviços sejam melhores ou bem superiores em uma das áreas já que o tempo, esforços e recursos passam a ser dividos. É matemática. Continha simples. Existem exceções, claro. As poucas que vi, possuem duas pessoas diferentes no negócio. Dois líderes sendo que um deles cuida do vídeo e outro da fotografia. Divisão de tarefas. Na verdade são dois especialistas que trabalham juntos no mesmo negócio. Continuamos então com especialistas. Este conceito dificilmente irá se dissociar dos produtos/serviços de alta qualidade. Que fique bem claro que são poucos os que conseguem levar as duas atividades, foto e vídeo, com maestria.

Agora se você tem como alvo um centro urbano pequeno (cidades pequenas) a minha sugestão é que faça os dois. Assim você agregará valor ao seu “pacote de serviços” e conseguirá cobrar mais em mercados que normalmente pagam menos. É uma forma até de se proteger perante os seus concorrentes. A concorrência nas cidades pequenas é menor mas é muito peculiar. A entrada de um profissional com novas idéias pode mudar em questão de meses todas as regras do jogo. Aqueles que não se adaptam/se defendem podem em pouco tempo ser aniquilados da praça. Eu, Vinícius, se estivesse em uma cidade menor que 200 mil habitantes certamente ofereceria serviços de vídeo também. E claro pagaria o preço de perder o foco. Mas assim funciona o jogo, para se ter uma coisa é necessário abrir mão de outra.

Quem é o seu cliente?

Impossível não falar aqui de público alvo. Clientes com maior poder aquisitivo entendem o conceito do “especialista” até porque muitos deles são especialistas bem pagos em suas atividades. Por isso a tendência é que eles queiram contratar também um especialista para vídeo e outro para fotografia.

Já os clientes de menor renda tendem a procurar soluções mais econômicas que já incluam foto e vídeo. Seus orçamentos são menores e as soluções foto + vídeo normalmente cabem melhor nos seus bolsos.

Fico por aqui. Sei que poderia prolongar a conversa mas procurei relatar de forma objetiva e estruturada o que penso sobre o tão falado assunto.

Quem sabe a partir deste texto não valha a pena você rever a sua estratégia? Pense nos dois, tamanho do mercado onde atua e público alvo. Depois dessa análise fica em mais fácil tomar uma decisão sobre fornecer ou não os dois serviços.

Boa sorte!

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Obrigado!

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