Fotografia de casamento e de família – Belo Horizonte

Davi

Só há 2 anos e 2 meses atrás, quando a Juju nasceu, que eu soube realmente o que é ser filho. Me coloquei pela primeira vez no lugar dos meus pais. Comecei a perceber o quanto eles me quiseram bem, mesmo que eu não entendesse. Pai é pai e mãe é mãe e isso já basta. Aqueles que por nós nutrem um amor sem limites. Bom, amor de pai é sem noção, o de mãe não dá para mensurar.

Um dos trabalhos que mais gosto de fazer está relacionado a origem da vida, partos. Normalmente quando falo partos as pessoas fazem caretas pois fazem uma ligação direta. Quando fiz o primeiro trabalho de parto, de um casal de amigos, eu tive que passar um bom tempo convencendo a futura mamãe. Ela também achou que eu perderia meu tempo registrando sangue Gente, préstenção! A carga emocional que envolve um parto é muito mais intensa do que num matrimônio. É a origem de tudo, é um ser que nasce, é só alegria dos pais, tios e avós. É expectativa, tensão, alívio e alegria. É maravilhoso ouvir pela primeira vez o choro rouco de um bebê assim que ele nasce. Eu me emociono todas as vezes, eu choro junto com os pais. Quem disse que homem não chora? Ontem o Luiz chorava…..chorava alto quando viu o David pela primeira vez. Eu também chorei só que baixo para não dar vexame.

Bom, é tudo uma questão de ponto de vista. Eu normalmente fotografo o nascimento de alguém, não um procedimento cirúrgico! David, seja bem vindo. Luiz e Renata, parabéns pelo rebento, o mais pesado do dia na maternidade. Eita força!

Exit mobile version