Fotografia de casamento e de família – Belo Horizonte

Casamento fotografado com uma câmera amadora!

Equipamentite Aguda tem cura.

Em primeiro lugar aviso que este post é polêmico. Provavelmente vai chatear alguns mas peço desculpas pois não há nada pessoal aqui.  Vou falar de uma doença que se chama equipamentite aguda. Ela atinge hoje boa parte dos fotógrafos profissionais.  Aqueles que acreditam piamente que só o equipamento faz toda a diferença. Que lente é essa? Que ISO você usou? Ah sua câmera é boa demais! Assim até eu né? Essas são algumas das frases que escuto dentro e fora da sala de aula. Não fico bravo e nem indignado pois eu também já quase morri disso e até hoje guardo equipamentos quase nunca usados no fundo do armário. Fui salvo pelo gongo.

PSIU, vamos deixar os fabricantes cuidar das câmeras? A eles cabe o desenvolvimento tecnológico enquanto nós cuidamos dessa maquininha complicada de carne e osso. Bota complicada nisso! Complexa e maravilhosa, ela é a principal responsável pelos bons trabalhos fotográficos. Somos fotógrafos, seres humanos  do outro lado da câmera. Nós fazemos acontecer e não as Canons e Nikons da vida.

Resolvi ilustrar esse post de forma bem marcante. Fotografei o casamento da Sílvia e do Rodrigo em alguns momentos com uma câmera amadora e gostaria de aqui compartilhar o resultado. Quero deixar bem claro que não pretendo fotografar sempre com câmeras compactas mas resolvi, com o aval e conhecimento dos noivos, fazer alguns cliques com a minha G11 e achei bem interessante o resultado.  Descobri que preciso daqui pra frente simplificar ainda mais meu equipamento. Prometo diminuir a minha bolsa e aumentar a minha atenção. Juro que usarei menos lentes enquanto estudo e busco mais referências. Praticarei mais e comprarei menos. Percebi que a simplicidade me permite focar as energias naquilo que é essencial. Hoje foi mais uma das grandes noites de aprendizado. Cheguei em casa tão eufórico que tive que postar! Pretendo me tornar um fotógrafo melhor e para isso preciso entender que os equipamentos são excelentes subterfúgios para os momentos de fuga da realidade. É mais fácil mudar de lente que de hábitos antigos. Preciso pensar mais nisso e iniciar uma longa jornada. Outra longa jornada!

Para ser um bom marceneiro não basta comprar um bom serrote.  O último lançamento de chuteiras da NIKE não garante aos jogadores gols na final da copa do mundo. Uma ferradura de titânio não dará ao garanhão o primeiro lugar no TURF. Por que Rubinho Barrichello (sorry amigo, sou seu fã mesmo assim) não foi campeão mundial nehuma vez utilizando a mesma Ferrari do alemão?

Parei pra pensar, para mudar e sigo em frente com a certeza de que quero sim tecnologia mas ela será ainda mais bem utilizada se eu estiver preparado. Aqui encerro minha participação com algumas imagens que fiz na maquininha da Juju, minha filha. Espero que curtam. Se não curtirem não tem problema pois elas servirão de marco na minha carreira.

Obrigado Sílvia e Rodrigo por aceitarem a “brincadeira”. Fotografei com a câmera de verdade na maioria do tempo e em breve aqui postarei as imagens. Divirtam-se na lua de mel!

Wedding photographed with an amateur camera!

Acute Equipamentitis is curable.

First notice that this is a controversial post. It will probably annoy some, but I apologize, because there is nothing personal here. I’ll talk about a disease called acute equipamentitis. It reaches a large proportion of professional photographers nowadays. Those who believe strongly that only the equipment itself makes all the difference. What lens is that? What ISO did you use? oh your camera is too good! Like that even I can do it! These are some of the phrases I hear inside and outside the classroom. I get neither angry nor outraged, since I myself was once nearly dying of it and I still keep a few equipments almost never used in the bottom of my closet. I was saved by the bell.

HEY, let’s leave the manufactures take care of the cameras? They are responsible for technological development while we take care of this little and complicated flesh and bone machine. And put complicated on that! Complex and wonderful, this machine is primarily responsible for good photographic work. We are photographers, humans on the other side of the camera. We make it happen rather than the Nikons and Canons.

I decided to illustrate this post in a very markable way. I photographed the wedding of Sylvia and Rodrigo with an amateur camera at some moments and I would like to share the results here. I want to make clear that I do not want to always shoot with compact cameras, but decided, with the approval and knowledge of the couple, to make some clicks with my G11 and I found very interesting how it resulted. I found out that I need to simplify my equipment from now on. I promise to shrink my bag and raise my attention.
I swear that I will use less lenses while I study and seek more referrals. I will practice more and buy less. I realized that simplicity allows me to focus energies on what is essential. Today was another great night of learning. I got home so thrilled that I had to post! I intend to become a better photographer and for that I must understand that the equipments are excellent subterfuge for moments of escape from reality. It is easier to change lens than the old habits. I need to think more about it and start a long journey. Another long journey!

To be a good carpenter it does not only take a good saw. The last launch of Nike cleats can not guarantee the players goals in the World Cup final match. A horseshoe of titanium will not give the Stallion the first place in TURF. Why Rubens Barrichello (sorry friend, I’m your fan anyway) was never world champion using the same Ferrari as the German?

I stopped to think, to change and move on with the certainty that yes, I do want technology, but it will be even better utilized if I am ready. Here I close my contribution with some images I made with Juju’s, my daughter little machine. I hope you enjoy. If you do not, no problem, because they will be like milestone in my career.

Thanks Sylvia and friends for accepting the “frolic”. I photographed with the real camera most of the time and soon I’ll post the pictures here. Have fun on the honeymoon!

Equipamentitis Aguda tiene cura.

En primer lugar les aviso que este post es polémico. Probablemente les molestará a algunos, pero me disculpo, no hay nada personal aquí. Voy a hablar de una enfermedad que se llama equipamentitis aguda. Esta alcanza hoy a una buena parte de los fotógrafos profesionales. Aquellos que creen fehacientemente que sólo el equipamiento hace toda la diferencia. ¿Qué lente es ese? ¿Qué ISO usaste? ¡Ah, tu cámara es buenísima! Así cualquiera, hasta yo…no? Estas son algunas de las frases que escucho dentro y fuera del aula. No me enojo ni me indigna pues yo también casi morí de esto y hasta hoy guardo equipamientos casi nunca usados en el fondo del armario.

Me salvó el gong.

Hey, vamos a dejar que los fabricantes cuiden las cámaras? Les cabe a ellos el desarrollo tecnológico mientras nosotros cuidamos de esta maquinita complicada de carne y hueso. Y qué complicada…! Compleja y maravillosa, es la principal responsable por los buenos trabajos fotográficos. Somos fotógrafos, seres humanos del otro lado de la cámara. Nosotros hacemos que las cosas sucedan, y no las Canons y Nikons de la vida.

Decidí ilustrar este post de forma bien fuerte. Fotografié la boda de Silvia y Rodrigo en algunos momentos con una cámara aficionada y me gustaría compartir aquí el resultado. Quiero dejar bien claro que no pretendo fotografiar siempre con cámaras compactas pero decidí, con el aval y conocimiento de los novios, hacer algunas tomas con mi G11 y el resultado me pareció muy interesante. Descubrí que necesito de ahora en más simplificar aún más mi equipamiento. Prometo disminuir mi bolso y aumentar mi atención. Juro que usaré menos lentes mientras estudio y busco más referencias. Practicaré más y compraré menos. Noté que la simplicidad me permite concentrar las energías en lo que es esencial. Hoy fue otra más de las grandes noches de aprendizaje. Llegué a casa tan eufórico que tuve que postear! Pretendo tornarme un fotógrafo mejor, y para eso preciso entender que los equipamientos son excelentes subterfugios para los momentos de fuga de la realidad. Es más fácil cambiar la lente que los hábitos antiguos. Necesito pensar más en eso e iniciar una larga jornada. ¡Otra larga jornada!

Para ser un buen carpintero no es suficiente comprar un serrucho. El último lanzamiento de botines de NIKE no les garantiza a los jugadores goles en la final del mundial. Una herradura de titanio no le dará al garañón el primer lugar en el TURF. ¿Por qué Rubinho Barrichello (sorry amigo, soy tu fan igual) no fue campeón ni una vez usando la misma Ferrari que el alemán?

Paré para pensar, para cambiar y sigo adelante con la certeza de que sí quiero tecnología, pero que será mejor usada aún si yo estoy preparado. Concluyo aquí mi participación con algunas imágenes que tomé con la camarita de Juju, mi hija. Espero las disfruten. Si no las disfrutan, no hay problema, pues van a servir de marco en mi carrera.

Gracias Silvia y Rodrigo por aceptar el “juego”. Fotografié con la cámara de verdad la mayor parte del tiempo y en breve subiré aquí las imágenes. ¡Diviértanse en la luna de miel!

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